O
PT ficou dividido depois do anúncio do PSB feito ontem de entregar
cargos no governo Dilma Rousseff. Uma ala do partido passou a criticar
internamente a postura do presidente da legenda, de hostilizar nas
últimas semanas integrantes do PSB, em especial o governador de
Pernambuco, Eduardo Campos.
A
avaliação desse grupo de petistas é que isso acabou provocando a saída
precoce dos socialistas do governo. Nas palavras de um integrante da
executiva petista, a posição petista acabou contaminando a cúpula do
governo Dilma de assumir uma posição de atrito com o PSB.
Esse
mesmo grupo do partido defende que tanto a presidente Dilma Rousseff
como o ex-presidente Lula mantenham diálogo permanente com o PSB de
Eduardo Campos. Isso porque se o PT não conseguir atrair de volta os
socialistas, é preciso manter Eduardo Campos na “órbita gravitacional”
da base aliada.
Caso
Eduardo Campos confirme a candidatura presidencial no próximo ano, será
preciso manter uma boa relação com o PSB de olho numa aliança para o
segundo turno, observou esse petista, sem esconder sua preocupação com o
novo cenário político.
Por
isso esse grupo petista considera que não é o momento de retaliações em
relação às administrações do PSB em estados e municípios governados
pelos socialistas.
: Júnior Campos,
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