A filiação de aliados ao PSDB da Paraíba movimentou a manhã desta segunda-feira (23) na Capital do Estado.
O evento, realizado na sede da ASPLAN, contou com as presenças dos
expoentes do ninho tucano e também de amigos, correligionários e
eleitores que vieram em busca de saber da resposta da mais recorrente
pergunta dos últimos meses: Cássio é candidato? Pergunta esta, feita nas
mais diversas formas e maneiras ao senador Cássio Cunha Lima, durante a
festa de filiação.
Mais uma vez, o senador explicou que essa pergunta só será respondida
em 2014, e por enquanto está apenas fortalecendo o partido para os
futuros embates com a entrada de novos e retorno de outros aliados, no
caso de Armando Abílio, ao PSDB. Até porque, conforme o senador, “não é
só na Paraíba que estão ocorrendo às filiações partidárias”.
- O que vamos fazer, a exemplo do que foi feito em 2010, é discutir
isso de forma serena, tranqüila, de forma absolutamente responsável. O
pacto que o PSDB fez com o PSB não tem nenhuma base fisiológica. Quem
quiser levar para esse caminho vai fazer uma provocação indevida, porque
o próprio governador Ricardo Coutinho sabe que não fiz nenhum tipo de
exigência e o partido não aprovou nenhuma pré-condição nesses termos –
explicou.
Cássio disse ainda que tem repetido e, propositalmente, que tem
evitado a discussão sobre as eleições de 2014, para que não repita
aquilo que a Paraíba viu em anos anteriores, especialmente quando deixou
de concluir o seu mandato de governo, período em que não teve um dia de
sossego por conta do embate político permanente.
Ao final do discurso o senador Cássio disse que rogava a Deus para
que possa ter tirocínio e discernimento ao tomar as decisões, que serão
sempre coletivas e nunca em caráter individual, e que sejam em direção
do desejo do povo em sua maioria e melhor para o Estado.
- Estas decisões serão tomadas por estes que estão aqui. Nós vamos
ouvir discutir, debater, amadurecer e, sobretudo, dialogar com os outros
partidos que compõem o leque de aliança para que não se precipite de
forma desnecessária uma campanha eleitoral, o que seria um desserviço a
Paraíba. A hora é de trabalhar, consolidar projetos, ações e no tempo
próprio será o momento de reavaliar metas, desempenho e projetar o
futuro – ratificou.
Com relação à entrega de cargos, Cássio disse que tal fato não
procede, até porque o PSDB não tem cargos no governo de Ricardo
Coutinho.
- Se tivéssemos de entregar só seria um cargo que é a secretaria de
Planejamento, ocupada por Gustavo Nogueira filiado ao PSDB, que
representa um quadro técnico e extremamente qualificado, competente e
que com certeza contribui muito para a Paraíba – ressaltou.
No entanto, ele admitiu que teve uma conversa com o governador em
torno de alguns assuntos políticos, que oportunamente serão
aprofundados, e que na conclusão desse resultado é preciso conversar
mais com RC.
- Estamos um tanto distante de diálogo, de entendimentos, porque sei
que as diferenças existem. Eu não sou igual a Ricardo Coutinho e nem ele
igual a mim. Nós temos diferenças de estilos e no que diz respeito à
visão política. Houve uma aliança em 2010, que foi firmada em torno de
uma carta de compromissos, e três anos depois não se trata mais de uma
carta. Se trata da avaliação de resultado de governo e é isso que nós
estaremos fazendo no momento próprio, que será o ano que vem – avaliou.
Com Paraíba Online
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